Tem endometriose? Vai correr que alivia!

Tem endometriose? Vai correr que alivia!

É preciso conhecer primeiro as hipóteses sobre as causas. Uma delas leva a entender que esse é o mal da mulher moderna, que demora mais para ter filhos e portanto menstrua mais vezes, aumentando o risco de ocorrer a menstruação retrógrada. Em combinação com o estresse, que prejudica o funcionamento do sistema imunológico, forma-se o quadro que pode levar à endometriose. Excesso de trabalho, ansiedade, alterações no sono, tendência genética e poluição também estão relacionados à doença.

É aí que a malhação aparece: a prática de atividade física aeróbica regular libera endorfinas, que têm efeito vasodilatador e analgésico, e espantam o estresse, reduzem os níveis de estrogênio, hormônio envolvido na história.

O único pré-requisito é que a atividade seja aeróbica. Ou seja, vale caminhar, correr, nadar, pedalar… A intensidade deve ser moderada, com duração mínima de 30 a 60 minutos para ter efeito e freqüência de quatro ou cinco vezes por semana.

Como o exercício aeróbico age no corpo da mulher com endometriose
1. A atividade aeróbica estimula a hipófise, glândula situada no cérebro, que passa a secretar uma substância chamada endorfina. Ela, por sua vez, inibe a secreção do hormônio FSH.

2. O FSH estimularia a produção de estrogênio nos ovários. Ou seja, doses menores em circulação do hormônio que serve de combustível para o endométrio se desenvolver. O crescimento do tecido instruso é desacelerado. Muitas vezes, observa-se até mesmo sua regressão.

3. No sangue, a endorfina neutraliza a adrenalina e o cortisol, substâncias liberadas pelo estresse. E, assim, sem a influência negativa dessa dupla, as células de defesa passam a atuar com maior eficiência no combate ao endométrio invasor.

Fonte: Adaptado de revista Saúde.

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